quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Xeque-Mate da oposição ou coisa de políticos?

Já que todo mundo estar falando da eleição da Câmara Municipal de Valença, sobretudo da eleição do vereador Gilmar Bezerra Barbosa, resolvi dá meu pitaco nesta história.

Só para entender, vamos voltar um pouquinho até o período das eleições de 2008, pois é de lá que vem toda a celeuma.

O vereador Gilmar Barbosa começou as eleições sem saber de que lado estava, ou pelo menos claramente, até declarar apoio à coligação Coragem de Fazer, de Rubens Alencar. Alguns dias depois em entrevista a rádio 106 Fm, anunciou que, ouvindo suas bases, resolveu apoiar a reeleição do prefeito Alcântara, é o que costuma-se chamar de adesão no linguajar de campanha.

Para muitos, o vereador Gilmar não seria reeleito nem com reza de padre velho, posto que com a mudança de lado, ficou impossibilitado de subir nos palanques e se viu obrigado a fazer sua campanha apenas com propaganda audiovisual e pedir votos contra o candidato a prefeito ao qual seu partido, o PC do B, estava apoiando e também contra o seu companheiro de partido, Jeová Bonfim que era candidato a vice prefeito pela coligação Coragem de Fazer.

Porém, contrariando a previsão, Gilmar foi eleito e ainda conseguiu ajudar a reeleger o prefeito Alcântara.

Gilmar era o vereador menos provável para presidir a Câmara Municipal de Valença. Primeiro porque ele havia sido eleito fazendo campanha contra seus companheiros de partido e coligação, segundo porque o lado ao qual ele havia apoiado e pedido voto tinha outros nomes para o cargo, e nomes fortes, diga-se passagem, não iria apostar suas fichas em um candidato “de última hora”.

Com o cenário que terminou o pleito eleitoral, para a oposição era derrota certa, com o placar já estabelecido. No entanto, num a jogada, apenas com a mexida de uma peça, a oposição deu um xeque-mate na situação dando a presidência da Câmara Municipal de Valença justamente àquele que ajudara a derrotar seu candidato a prefeito, pois se fizermos as contas e partirmos do pressuposto de que os eleitores do vereador Gilmar foram fies votando no prefeito que ele indicou, 462 votos (votação do vereador) teriam feito a diferença na eleição para prefeito... Só que eu não apostaria na eleição do vereador Gilmar Barbosa para presidente da câmara.

Vaidade de vaidades, já dizia o pregador, tudo é vaidade. Eclesiastes 1:2.

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