sexta-feira, 3 de abril de 2009

Quem tem culpa no cartório?...Eleitoral.

Terminou nesta quinta-feira (02), a primeira rodada das audiências envolvendo as coligações que disputaram as eleições municipais em outubro de 2008. Sobre[sic] a presidência do juiz eleitoral Dr. José Wagner Linhares, ladeado pela Promotora Eleitoral Drª Raquel Castelo Branco e pelo Chefe do Cartório Eleitoral Dr. Carlos Henrique. Foram realizadas três audiências, das cinco agendadas pela Justiça Eleitoral para Valença, duas impetrada pela Coligação Coragem de Fazer (Rubens Alencar) e uma da Coligação Unidos Pelo Povo (Dr. Alcântara).

A boa surpresa ficou por conta da maturidade das duas lideranças, que demonstraram nas três audiências cordialidade e respeito mutuo. No entanto, a diplomacia foi quebrada justamente por quem supostamente deveria está acostumado ao calor do tribunal. Na saída para o almoço, na quarta-feira, ao perceber que uma das testemunhas estava conversando com um militar, um dos advogados se estressou e causou um mal estar no ambiente. Após o incidente e depois de um pedido de desculpas pelo vexame, tudo voltou à normalidade.

Outro episodio aconteceu quando uma das testemunhas de acusação esteve no fórum e depois sumiu, antes de prestar seu testemunho. O alencarnet teve acesso há uma ocorrência policial registrada, no dia 30 de outubro de 2008 na delegacia em que a mesma testemunha denunciou que foi procurada em sua residência por um secretário do prefeito, que lhe informou que a mesma estava sendo processada e que sua família iria ficar suja e que suas duas irmãs que trabalham na limpeza pública estavam sendo ameaçadas de serem postas para fora, caso ela não desistisse de testemunhar contra o prefeito.

Esses atropelos resultaram na marcação de uma outra audiência no próximo dia 06 de maio, quando serão ouvidas outras pessoas. Outro episódio bastante comentando foi à pressão imposta por um pastor sobre um fiel que iria depor sobre benefícios que a Igreja teria recebido durante as eleições. Para evitar o depoimento do fiel o pastor da Igreja teria oferecido uma moto para a testemunha ir para o interior e não testemunhar contra o prefeito e conseqüentemente contra a Igreja . A coação não foi aceita e o fiel terminou testemunhando na audiência desta quarta-feira (01). Na manha desta quinta-feira (02), o juiz Dr. José Wagner Linhares concedeu uma entrevista exclusiva ao alencarnet onde afirmou que não iria aturar essas manobras “a testemunha que se sentir molestada ou pressionada devem procurar a mim, a delegacia ou a promotora para denunciar a coação, não vou aceitar esse tipo de comportamento” afirmou o magistrado, que vem sendo elogiado pela acessibilidade dado a imprensa nas audiências.

Ouça entrevista concedida pelo juiz Dr.Wagner Linhares ao Sérgio Alves.

Fonte : Alencarnet

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