quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Indefeso

Minha sobrinha Lana Maria,como ela diz,"dumindo"

Abrigo-me em larvas vulcânicas
Para aquecer-me do frio labor real.
Apego-me aos infortúnios
Para deles afastar-me.

O glacial vento noturno agora sopra
Mas logo “verei” uma suave brisa matinal
E nela, dançarei em frenesi
Despejando ao léu meu feliz riso

Não vou me apegar a soluções fáceis.
Vou lutar um pouco mais
Para exausto, saber que valeu à pena
“Devorar” concreto e asfalto

O que não cabe dentro de mim
Vai ficar por mais um tempo
Até a cavidade se adequar
E não mais doer

Levo na ponta do nariz
O peso do mundo
Representado por uma gota
Que jorra da dor que agora sinto

Mas não o suficiente
Para que eu baixe a cabeça.
O nó na garganta é momentâneo.
O que eu quero é que é perene.

Minha felicidade será completa
Quando eu lembrar que não me entreguei.
Tal qual a desventura presente
Será o gozo do futuro.

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