sábado, 4 de outubro de 2008

A morte de Amanda Coutinho


Hoje li nos portais de notícias sobre uma jovem de 22 anos que caiu do 13º andar de um prédio em Teresina. Vou deixar assim mesmo, vago, porque não quero entrar em detalhes sobre o caso em si. Até porque as informações não são claras. Dizem que foi depressão decorrente de uma desilusão amorosa.

Pois é, foi isso o que mais me deixou triste com a morte de alguém que eu nem conheço, pra ser bem sincero, senti uma dor como se a conhecesse. Como quem procura resposta, vasculhei o Orkut dela...e vi o rosto de uma pessoa aparentemente feliz que a depressão matou (Partindo do pressuposto que seja verdadeira essa informação), mas não só isso, vi o poder destruidor que essa doença, tão silenciosa quanto trágica, tem.

Quantos de nós já não tivemos a mesma “idéia” que a Amanda Coutinho, vitimados pela depressão, achar que só há uma saída e ela é a morte?

Não me disponho a compreender o mecanismo da dor causada pela depressão, mas garanto que nem mesmo o mais fiel adepto do autoflagelo gostaria de passar. E é justamente nesse ponto que a morte aparece como saída. Nessa incapacidade quem temos de suportar as dores interiores, vindas da alma.

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